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Meu Primeiro Voo Deadheading

Oiii gente, tudo bem? 

Sim, estou um pouco sumida por aqui por motivos de bloqueios criativos hahaha. Gostaria muito que vocês me deixassem aqui nos comentários, ou me mandassem uma mensagem lá no meu Instagram com dicas de posts que vocês querem ver por aqui, pois ainda tem muito assunto que não abordei.

Hoje vim contar para vocês mais uma experiência que tive aqui no meu trabalho, que foi andar de executiva pela primeira vez como passageira. Gente, que sonho!!! Quero ver depois disso eu continuar voando de classe econômica hahaha. Como eu estava à trabalho, por motivos de contrato e tudo mais, não posso colocar nenhuma foto pública, porém se você me segue no Instagram, com certeza assistiu meus stories com os vídeos dessa experiência (caso tenha perdido, é só me pedir por lá que posso postar novamente).

Boarding Pass Business Class
Esse é o ticket de embarque da classe executiva, meu assento foi na janela e eu amei

Acho que a principal pergunta que recebi quando falei sobre esse voo foi: mas como assim você andou de classe executiva à trabalho? E esse post vem para explicar tudo sobre.

Eu já havia falado em alguns posts anteriores que por conta da pandemia, tanto os serviços, como os voos sofreram modificações, já que alguns países estão com as fronteiras fechadas e não permitem que a tripulação descanse lá. Do que estava no começo do ano já melhorou bastante, e agora alguns destinos da Europa e da Ásia já permitem que a gente descanse no país. Mas alguns ainda estão bem relutantes e então a empresa teve que se adaptar e adotar estratégias para não ficarmos sobrecarregados com o trabalho.

Há alguns meses, os destinos que eram layovers (acima de 5 horas) e viraram turnaround contavam somente com um set de tripulação, que operava ida e volta. Eu não operei nenhum voo desses, mas apesar de ter descanso de algumas horas nos dois setores, acredito que não era suficiente para descansar por completo, então a empresa mudou a estratégia e passou a colocar dois sets de tripulação, sendo que um operaria na ida, e outro na volta.

E conforme contei no post sobre a minha escala desse mês, que você pode conferir clicando AQUI, eu tinha esse voo para o Vietnã em que no setor de volta para Dubai eu descansaria na classe executiva. Cada setor tem um tempo de voo de mais ou menos 7 horas de duração, então depois de trabalhar indo para Saigon, seria a minha vez de desfrutar da mordomia.

Para isso nós temos que levar uma roupa que eles chamam de business atire, que nada mais é que uma roupa mais social, digna de andar em classe executiva (recebemos instruções do que pode e do que não pode usar, como exemplo temos o jeans, que é proibido de ser usado em voos assim). Separei minha roupa, e antes dos novos passageiros entrarem a bordo, tiramos o uniforme e trocamos para as roupas sociais, além de pendurar nosso uniforme para colocarmos novamente antes de pousar em Dubai.

Podíamos escolher qualquer lugar para sentar, e como era a minha primeira vez voando de classe executiva, quis sentar na janela (eu raramente gosto de sentar na janela, pois como vou sempre ao banheiro, não gosto de incomodar os outros passageiros, então sempre sento no corredor). A configuração da classe no B777 era 2-3-2, sendo assim eu fiquei do lado de outra pessoa. Apenas para conhecimento, na classe econômica a configuração de assentos é 3-4-3, e na primeira classe é 1-1-1.

Os passageiros começaram a entrar, e também recebemos o menu (que é gigantesco e possui até carta de vinhos), kit de higiene e welcome drink (Champagne, suco de laranja ou suco de maçã), e como não podemos beber álcool, peguei um suco de laranja que estava delicioso. No assento já tinha um travesseiro, fones de ouvido, cobertor e um kit com meias e eye shades. Logo a minha colega comissária veio retirar nossos pedidos para o jantar, que incluíam entrada, prato principal e bebida para acompanhar. Fiz minhas escolhas e aguardei a decolagem.

Assento na Classe Executiva
Assento super espaçoso da classe executiva, que reclina 180º e é perfeita para descansar

Após decolarmos, eles nos dão um colchão para forrarmos o nosso assento e ficar mais confortáveis e já nos servem a bebida que escolhemos, mais nuts quentinhas. Aproveitei para assistir o filme da Mulan, e em menos de 30 minutos já estava recebendo a entrada que escolhi, acompanhada de salada, molho e pães quentinhos. Assim que terminei ela já recolheu a entrada e trouxe o prato principal, que era um frango assado com batatas e tomates, uma delícia e super bem servido. Enquanto estamos comendo eles nos servem água e assim que terminei ela veio perguntar o que eu gostaria de sobremesa. Como não tinha nenhum doce que me agradava, escolhi uma porção de queijos variados, que vieram acompanhado de mais suco (eu havia escolhido suco de abacaxi) e uma caixinha de chocolate. Além disso, eles passam servindo café ou chá, e se quisermos podemos pedir algumas outras bebidas quentes, como expresso e chocolate quente.

Depois de tanta comilança, deitei todo o meu assento em 180º e dormi super confortável por algumas horas. Antes do último serviço de bordo, de acordo com o procedimento, temos que nos trocar de volta para o uniforme e lá fui eu pouco a pouco voltar a vida normal haha. O último serviço foi o café da manhã (continental breakfast), que vinha com frutas, iogurte, croissant, geleia, manteiga e suco de laranja. As comissárias também passam servindo café e chá para acompanhar, porém não sou fã de bebidas quentes, então fiquei no suco mesmo.

Pousamos em Dubai por volta de 4 da manhã, e mesmo tendo dormido um pouco no avião, quando cheguei em casa eu capotei na minha cama, para variar. Eu estava muito ansiosa pela experiência de voar de classe executiva, e posso dizer que minhas expectativas foram não só alcançadas, mas superadas. A comida eu já sabia que era boa, pois quando estamos trabalhando, mesmo na econômica, podemos comer as comidas da executiva, porém juntando tudo, foi simplesmente super agradável.

Eu espero que vocês tenham gostado do post de hoje e vivenciado junto comigo essa experiência durante a leitura. Qualquer dúvida é só me escrever :) 

Entre "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘

Roster de Dezembro - 2020

Oiii gente, como estão?

Dei uma sumida aqui do blog porque fiz bastante voos esse mês e não tive muito tempo de sentar na frente do computador e escrever. 

Assim como fiz no mês passado, com o post do Roster de Novembro, vou compartilhar com vocês os destinos que farei agora no mês de Dezembro. Incrivelmente eu não fui removida de nenhum dos voos de Novembro e espero que continue assim para o próximo mês (se bem que um dia depois de receber a nova escala eles já removeram um voo para Barcelona).


O primeiro voo que temos é um layover de 48 horas para Bruxelas, na Bélgica. Fiquei muito animada porque é um país que ainda não tive a oportunidade de conhecer, mas com toda certeza não poderemos sair do hotel. Como para alguns destinos o número de passageiros estão baixos, estamos operando os voos com o número mínimo de comissários. então algo me diz que serei removida desse voo. De qualquer forma, sigo na esperança de conseguir trocar por algum em que eu seja mais sênior, assim a chance de ser removida é menor.

Depois temos um bate e volta para Saigon, no Vietnã. Eu já fui para Hanoi duas vezes e simplesmente amo de paixão, no entanto acredito que o país esteja com restrição para layover, então faremos um bate e volta longo. Agora para esses destinos longos com bate e volta, a empresa coloca duas equipes de comissários, sendo que enquanto uma opera um setor, a outra vai como passageiro na classe executiva. Estou super animada para esse voo, já que nunca tive a oportunidade de voar na executiva, e gente, a Business class daqui é super maravilhosa, me acompanhem no Instagram que nesse dia mostrarei um pouco da experiência.

Como falei no início do post, eu tinha um layover em Barcelona, o qual já fui removida haha. Sendo assim, estou de reserva durante esses dias, e só me resta esperar para ver se ganho algum voo, ou dia de folga.

Em seguida temos mais um layover, dessa vez para Varsóvia, na Polônia, outro país que ainda não fui. Também são 48 horas por lá, mas acho difícil podermos sair para explorar. Enfim, ainda está um pouco longe, então vamos aguardar. 

Para os dias que antecedem o Natal, incluindo a data em si, estou de reserva, o que significa que até lá não saberei o meu destino. Quero muito ir ao Brasil e espero conseguir, mas ainda não sei como vai ser. Cenas do próximo capítulo.

Já mais para o fim do ano, tenho dois turnarounds, um para Karachi, no Paquistão, e outro para Dar Es Salaam, na Tanzânia. Será minha terceira vez fazendo esse bate e volta para o Paquistão, o voo é relativamente curto (inclusive fiz em Novembro), então nada de muito especial. Já a Tanzânia é um país que tive a oportunidade de conhecer no começo desse ano, porém devido à pandemia, o voo mudou para turnaround, o que é uma pena, pois lá é maravilhoso. Esse voo originalmente não estava na minha escala desse mês, pois eu tinha o bate e volta curto para Bahrain, mas aí recebi um swap de outro comissário para esse voo, e por ganhar mais horas, resolvi aceitar e troquei.

Para as datas de ano novo, mas dois dias de reservas, e espero que mudem para dias de folga, pois quero muito passar a virada do ano aqui em Dubai, já que o clima fica super gostoso e tem vários lugares para passar a virada. Esse ano já está confirmado que teremos fogos no Burj Khalifa, então talvez eu passe por lá, temos só que ver a questão de logística, pois o transporte público para de funcionar e algumas vias ficam bloqueadas para os carros.

Parece que esse mês de Dezembro será bem ocupado, o que é ótimo. Espero continuar com esse voos, e que ano que vem possamos explorar mais esse mundão, vem vacina!!! Para me acompanhar no Instagram e assistir os stories das viagens, clique AQUI.

Entre, "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘

Primeiro Layover Pós Pandemia

Oii gente, como estão?

Hoje o post saiu um pouquinho mais tarde porque passei o dia explorando Dubai, em breve vai sair vídeo sobre esse passeio. Além disso, ontem fiz mais um voo e aproveitei para descansar o resto do dia. Mas chega de enrolação e vamos para o relato de hoje, contando sobre como foi o meu primeiro layover pós pandemia.

Primeiro layover pós pandemia

Se você já leu o post contando do meu primeiro voo turnaround depois que ficamos em lockdown, já deu para ter uma ideia do "novo normal". Esse voo que fiz agora no começo do mês, para Londres, foi um layover diferente de todos os outros que já fiz, porque agora não podemos sair do hotel. Mostrei toda essa experiência em um vídeo novo lá no meu Instagram, que você pode conferir clicando AQUI.

O voo saiu a tarde daqui de Dubai, o que é maravilhoso porque posso dormir até mais tarde haha. Não estava tão cheio e operei o A380, desde Março no meu último voo para São Paulo que não operava nessa aeronave, então estava bem animada. Eu fiquei responsável por uma das galleys, sendo assim, não participei do serviço da cabine, já que cuidar da cozinha toma todo o nosso tempo. Não é a minha posição de trabalho favorita, prefiro vender duty free, mas nesse caso foi o chefe de cabine que decidiu as posições, então vamos lá enfrentar o desafio.

Durante esse período de pandemia que estamos vivendo, algumas coisas referente ao serviço sofreram alteração (que também já contei no post anterior), mas agora estamos voltando ao normal em partes. O uso de EPIs ainda são obrigatórios, mas podemos ter mais contato com os passageiros, uma vez que o teste de PCR se tornou mais comum agora. Ainda não estamos servindo a variedade completa de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, mas as refeições na maioria dos serviços retornaram ao tamanho normal (pois haviam sido reduzidas).

Depois que o almoço foi servido para todos os passageiros, chegou a nossa vez de comer. Já contei por aqui que temos um carrinho só com comidas para comissários, mas se não quisermos comer de lá, podemos comer alguma refeição que tenha sobrado na econômica ou na executiva. Eu aproveitei e fui no segundo andar do avião pegar algumas coisinhas e me alimentei muito bem.

Por último servimos o café da tarde, e logo (umas 7 horas depois), já era hora de pousar em Londres. O aeroporto de Heathrow é um dos poucos pelo qual a tripulação não passa por dentro do aeroporto em si: saímos da aeronave e o ônibus nos leva direto ao hotel, que fica há super pertinho. Para a minha surpresa, o hotel permitia que saíssemos do quarto para comer no restaurante, mas como eu estava satisfeita com a comida do avião, preferi aguardar para tomar o café da manhã no dia seguinte.

No dia seguinte, acordei por volta de 9 da manhã e desci para ver como seria o café da manhã. Infelizmente nesse momento não está tendo o buffet completo de café da manhã, o que é uma pena porque eu simplesmente amo aquela mesa farta. A única opção que tinha era o café da manhã inglês, que vinha com feijão, bacon, ovos mexidos, salsicha, muffin, fruta, iogurte e suco. Como eu não sou chegada nesses alimentos logo cedo, voltei pro meu quarto e acabei não tomando café, resolvi dormir e acordei na parte da tarde com a barriga roncando.

Desci para escolher a minha refeição do almoço e acabei pedindo um cheeseburger com batata frita, e para beber, Ginger Ale. O prato estava delicioso e comi lá no restaurante mesmo, já que fiquei muito tempo no quarto e queria tomar um ar. Assim que acabei, já era hora de me arrumar para voltar para Dubai. A wake-up call em Londres é relativamente cedo, porque apesar de não passarmos pelo aeroporto, vamos em uma área específica para comissários passar pelo raio-x, o que demora bastante.

O voo da volta, saiu à noite de Londres e estava completamente lotado, nós comissários não paramos nenhum minuto praticamente, pois tinha bastante coisa para fazer. Esse voo coincidiu com o início do segundo lockdown na Inglaterra, então acredito que muitos passageiros estavam saindo do país para passear em outro lugar. Pousamos em Dubai por volta de 8 da manhã, e até chegar em casa e me arrumar para dormir já eram 10:30.

É muito triste tudo isso que está acontecendo e ver vários setores afetados pelo vírus, gostaria muito de escrever aqui sobre como foi legal ter curtido o layover e passeado pro Londres, mas essa não é a realidade, espero que isso passe logo e que possamos retomar nossa vida de forma normal. Espero que vocês tenham gostado desse relato, e qualquer dúvida ou sugestão de post, não deixem de escrever nos comentários. Aproveitando, me contem como está a questão da pandemia aí na cidade/país de vocês.

Entre, "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘


Rotina do Comissário Antes do Embarque

Oii gente, que correria! 

Sempre que volto do Brasil preciso de pelo menos 1 semana para me organizar por aqui, não é fácil morar sozinha em outro país não, haha. Além disso, eu cheguei de Londres hoje pela manhã e dormi até a tarde, a melhor sensação é não ter despertador para nos acordar, né?

Bem, se eu fosse resumir esse post em uma frase, seria: "Quem vê o close, não vê o corre" 😂. Isso porque muitas pessoas ainda não sabem do longo processo que temos antes de receber os passageiros de forma sorridente na aeronave, parece tudo muito simples, mas são horas de antecedência, e hoje vou contar tudo aqui para vocês.

Rotina do comissário pré-embarque

Eu vou tomar como base um horário de voo fictício, que decola de Dubai as 8 da manhã, ok? 

Considerando esse horário, obrigatoriamente temos que nos reportar para empresa com 120 minutos (ou 2 horas) de antecedência. Isso significa que precisamos estar devidamente prontos com uniforme, cabelo e maquiagem lá na sede da empresa, que chamamos de headquarter. Porém, para estarmos prontos 2 horas antes do voo decolar, temos que nos arrumar e locomover até lá, e aí isso vai depender de onde você mora, do trânsito, etc. Eu levo em média 30 minutos para chegar até o HQ, fora isso, preciso acordar, comer algo e me arrumar, então se o voo sai às 8 e eu preciso me reportar às 6, eu acordo as 4 da manhã. Ou seja, na média, acordamos por volta de 4 horas antes do voo decolar.

Não sei se todos sabem, mas nós nunca transitamos pelo aeroporto de Dubai, toda a parte de imigração, raio-x, despachar mala e tudo que se faz normalmente para sair de um país, é feito na própria sede da empresa, o que é ótimo e nos poupa tempo. Chegando no headquarter, temos um cartão especial que permite passar pelo portão de imigração, digamos assim. Parece aquelas catracas do aeroporto de escanear o passaporte sabe, mas nesse caso nós passamos esse cartão e colocamos nossa digital. Feito isso, pode considerar que "saímos do país" e o próximo passo é fazer o check-in para o nosso voo.

Temos algumas máquinas parecidas com as de check-in de empresa aérea do aeroporto para confirmarmos nossos documentos (precisamos ter 7 documentos obrigatórios, sem eles não podemos operar o voo), ver as informações sobre o nosso voo caso, número da sala do briefing e caso seja um voo com layover, a máquina imprime a etiqueta da bagagem para despacharmos em um local específico lá dentro. Recentemente passamos a usar o nosso aplicativo da escala para poder fazer esse processo de check-in, o que também nos salva um pouco de tempo.

Depois disso passamos pelo raio-x com a nossa mala de mão, que é o mesmo processo que temos no aeroporto e podemos seguir para a sala de reunião, que chamamos de briefing room. Caso queira, podemos ir ao banheiro, tomar água e também temos um café la dentro para comprar alguma bebida ou lanche, da rede Costa, uma delícia.

Chegando no briefing room, sentamos no espaço dedicado de acordo com a classe que trabalhamos, mostramos os documentos para o supervisor e aguardamos todos chegarem para começar a reunião. Antes de falarmos sobre o voo em si, temos a sessão "safe talk", que nada mais é do que perguntas sobre algum tema que estudamos durante o treinamento: pode ser sobre o tipo de aeronave que vamos operar, segurança ou GMT (procedimentos médicos). Esse é o momento mais tenso na minha opinião, pois o supervisor faz uma pergunta para cada comissário e precisamos acertar a resposta para poder operar aquele voo. Posso falar mais sobre esse assunto em um post separado, me deixem saber nos comentários.

Concluído mais um passo, o supervisor nos dá os detalhes do voo, nome dos pilotos, tipo de serviço que teremos, particularidades caso exista, perfil dos passageiros, tudo que for pertinente para aquele destino. Acho que praticamente todos os comissários possuem um caderninho para anotar essas informações, pois pode ser que precisemos durante o voo e também porque é muita coisa para ficar só na memória. 

Sobre as posições de trabalho na aeronave, varia. Às vezes o chefe de cabine manda email um dia antes do voo com as posições que ele escolheu, e outras vezes podemos escolher durante a reunião, pela senhoridade (os mais antigos da empresa escolhem primeiro na ida, e na volta, os mais novos escolhem primeiro, o que garante igualdade para a escolha). Referente às posições de trabalho, com certeza farei um post só explicando sobre isso.

Depois que cada classe fez a sua mini reunião, o chefe de cabine se apresenta e fazemos uma reunião em conjunto com as outras classes. É um momento um pouco mais descontraído, em que nos apresentamos (nome, país e alguma outra coisa que queremos falar haha), e também de mais informação, pois o chefe de cabine vai discutir algum assunto importante do momento, chamado de hot topic, e falar suas expectativas sobre o voo, etc.

Finalizada essa parte, esperamos os pilotos entrarem na sala para se apresentar e nos dar mais informações sobre o voo. O número de pilotos vai depender do tipo de voo, mas temos no mínimo dois, o Comandante e o Primeiro Oficial/Copiloto (Captain e First Officer, desculpe a tradução). Eles nos passam a duração do voo, previsão do tempo, se é esperado alguma turbulência durante o percurso, tempo de taxi no aeroporto, entre outras coisas. 

Agora sim, damos como encerrada a reunião, esse período todo que descrevi acima na sala dura em média uns 30 minutos, e podemos nos dirigir ao ônibus que vai nos levar até o avião. Magicamente o ônibus sai do headquarter e entra na pista do aeroporto, até a respectiva aeronave. Acham que acabou? Ainda não...

Chegando na aeronave, vamos até nossa estação de trabalho e somos responsáveis por checar todos os equipamentos de segurança de acordo com a nossa área de responsabilidade, e a lista é enorme. Verificamos os equipamentos do banheiro, se a limpeza está de acordo, se o sistema de entretenimento está funcionando em todos os assentos e damos uma organizada no bagageiro. Cada posição vai ter alguma particularidade, mas no geral é isso que verificamos lá dentro. Esse processo leva em torno de 20 minutos.

Depois que confirmamos por meio de conferência no interfone de que tudo está pronto, o chefe de cabine dá a liberação para o pessoal que trabalha lá no aeroporto para liberar os passageiros. O embarque começa 45 minutos antes do horário da decolagem, mas geralmente liberamos antes, vai depender do dia, já que vários fatores influenciam.

Ufa, foi bastante coisa que compartilhei hoje hein, gostaram? Eu espero que sim!!
Caso tenham qualquer dúvida sobre esse assunto, podem me deixar aqui nos comentários ou me perguntar lá no Instagram. Para sugestões e críticas, façam o mesmo, afinal, criei esse blog não só para compartilhar com vocês, mas também para ajudar quem precisar. Fiquem ligados que amanhã sai um vídeo no IGTV sobre meu voo de Londres, e segunda-feira um relato completo aqui no blog.

Entre, "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘

Restaurante Giardino - Palazzo Versace

Olá pessoal, como passaram o fim de semana? Eu aproveitei comendo bastante haha 

No post de hoje, vou dar a dica de um restaurante super legal em Dubai, e que fica localizado em um hotel luxuoso da marca Versace, o Palazzo Versace. Inclusive, o vídeo que foi ao ar essa semana lá no IGTV mostra os detalhes desse hotel, para assistir clique AQUI.

Fachada Palazzo Versace

O foco desse post não é sobre o hotel em si, mas sobre esse restaurante maravilhoso que tive a oportunidade de conhecer. Esse hotel 5 estrelas fica localizado em Jaddaf Waterfront, há 8 minutos do famoso Burj Khalifa, e mesmo que não queiram ficar hospedados lá (já que as diárias começam a partir de R$ 1300), é possível ir somente para comer, e vale muito a pena.

Esse hotel possui 8 restaurantes, e cada um possui um tema e culinária específica. Comecei minha experiência no lobby do hotel, no restaurante aberto chamado Mosaico, que oferece chá da tarde e o riquíssimo café de ouro, isso mesmo. Eu tomei o capuccino de ouro 24k e foi a primeira vez que provei ouro na minha vida, me senti muito ryca. Enquanto eu desfrutava do meu café, curti uma música ao vivo ao som do piano e de um cantor de ópera maravilhoso.

Lobby Palazzo Versace
Lobby do Hotel com 2 pianos

Golden Capuccino 24k
O famoso capuccino de ouro 24k, que custa AED 70 | R$ 107
 
Acabado o chá da tarde, fui ao restaurante Giardino para jantar. A temática desse restaurante lembra uma floresta, o papel de parede é em tons de verde, e a culinária é internacional, então tem para todos os gostos. Vou colocar nesse post as fotos das coisas que eu comi, mas para ver tudo que tem nesse restaurante, sugiro assistir o meu vídeo lá no IGTV.

Vinho tinto italiano Emotivo
Como não amar um vinho italiano né?

Suco de abacaxi e água
Pedi um suco de abacaxi natural e água, lembrando que no jantar as bebidas não são inclusas

Além desses dois restaurantes que apresentei, também temos o Vanitas, Enigma, Q's Bar and Lounge, La Vita Bar, Gazebo e o Amalfi. Quero voltar lá para conhecer os outros restaurantes também, e aí contarei tudo aqui para vocês. No site do hotel tem mais informações, já deixei linkado no começo do post. Referente às medidas de segurança por conta do Covid, o hotel está super equipado com cabine de higienização na entrada, medidor de temperatura para cada restaurante e eu me senti bem segura lá.

Entrada Restaurante Giardino
Como o buffet era a vontade, de entrada peguei um pouco de salada, frutas, pão e claro que não podia faltar queijo

Prato principal Restaurante Giardino
Como prato principal peguei o que eu mais gosto: arroz, purê de batata, salmão, carne, frango e queijo de novo

Sobremesa Restaurante Giardino
Para a sobremesa peguei tudo que tinha de chocolate, e para a minha surpresa tinha bolo com decoração também de ouro, muito chique

Agora vamos ao que interessa, vamos falar sobre os preços (esses são somente referente ao restaurante Giardino, os demais eu não sei): o café da manhã custa AED 160 | R$ 245 por pessoa, e está incluso as bebidas exceto álcool; o jantar custa AED 230 | R$ 352 por pessoa, e não está incluso nenhuma bebida. Lá também tem brunch de sexta-feira, e os valores variam de acordo com as bebidas que queira incluir. Olhando assim parece que é um absurdo de caro, porém Dubai é uma cidade cara e essa é a média de preço de um bom restaurante, ás vezes você pagará isso em um só prato, sendo que nesse caso a comida é a vontade.

Eu espero que vocês tenham gostado da dica de restaurante de hoje, me deixem saber nos comentários suas opiniões e em breve volto com mais dicas de restaurantes.

Entrem "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘

Roster de Novembro - 2020

Oiii gente, espero que estejam bem!

Dei uma sumida por aqui porque estou aproveitando bastante as minhas férias, mas vamos voltar com tudo, então caso tenham sugestão de posts, não se esqueçam de comentar aqui no blog. Além disso, lá no meu Instagram, temos vídeos todas as sextas no IGTV (inclusive o de amanhã será super legal pois mostrarei um hotel luxuoso da grife Versace, não percam).

Assim como fiz no mês de Agosto, post que você pode conferir clicando aqui, vou compartilhar com vocês quais destinos irei no próximo mês. Os destinos estão sujeitos à mudança, ainda mais durante esse ano caótico em que estamos vivendo. Lembro que em Agosto vários voos meus foram removidos e daquela lista de destinos eu fiz uns 2 só, então veremos como será o próximo mês.

Roster Novembro 2020

Começamos com um layover para Londres, operando no A380, e faz muito tempo que não entro nessa aeronave, a última vez foi no meu voo operacional para São Paulo em Março. Layover também é um tipo de voo que desde Março não tenho, e apesar de termos que ficar dentro do quarto sem sair, será muito bom respirar novos ares. Será minha quarta vez na terra da Rainha e mesmo sem poder ir na Primark ou fazer compras na Poundland, vou ver se consigo fazer algum mercado online que entregue no hotel, mas nada garantido.

Os voos turnarounds estão sempre presentes em nossa escala, e claro que teria alguns na minha. Tenho um bate e volta para Karachi, no Paquistão. É um voo relativamente curto, cerca de 2 horas e pouquinho, porém esse é a noite, o que significa que terei que dormir de dia para trabalhar a noite toda. Outra peculiaridade desse voo específico é que não temos primeira classe, o que significa que temos mais passageiros na classe econômica, que quase equivale ao número de passageiros da econômica do A380.

Depois de alguns dias de folga, temos nada mais, nada menos do que 2 voos para Paris, com layover. Quem me conhece ou já conversou comigo sabe que foi o destino que eu menos gostei de ir, e fiquei bem surpresa quando recebi logo dois voos seguidos para lá. Também não poderemos sair do hotel, então o destino nesse caso não importa muito e o hotel de Paris é bem confortável. Enquanto escrevo esse post, recebi uma proposta de trocar um desses voos de Paris por Manchester, mas ainda estou em dúvidas se troco ou não. Caso eu realmente opere esses dois voos, completarei quatro vezes de visita em Paris, e ainda estou esperando o momento de encontrar a Monalisa hahaha.

Recebi alguns dias de reserva, que podem se transformar em voos ou em dias de folga, mas só sabemos um dia antes, o que inviabiliza um pouco caso eu queira voltar e descansar alguns dias no Brasil, só resta esperar e ver como vai ser.

Por último e não menos importante, mais um turnaround noturno (esses são os voos que mais me cansam, porque tenho que trocar o dia pela noite), e vamos para Ahmedabad, na Índia. Nunca fiz esse destino, sendo assim não sei muito o que esperar, a não ser de que os voos para Índia são sempre busy, mas afinal estamos lá para isso né?

Já estou com algumas ideias de vídeos, como por exemplo um vlog mostrando como foi ficar em outro país nesse momento de pandemia, como me organizo quando tenho voo noturno e etc. Se tiverem sugestões, por favor me deixem saber aqui nos comentários ou lá no meu Instagram, combinado?

Vou deixar aqui embaixo alguns links de posts que podem complementar esse:

Entre, "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘

Respondendo perguntas no Youtube - Vídeo

Oii gente, quase fim de semana e espero que estejam bem!

O post de hoje é curtinho, mas é para divulgar um vídeo muito legal que saiu no canal da minha amiga Vanessa Araújo, o Aeronessa. A Vanessa é comissária assim como eu, fomos vizinhas de acomodação, e hoje ela já está morando com o marido dela em Dubai e dividindo as experiências dela com vocês lá no Youtube, com vídeos todos os Sábados, vale muito a pena conferir.

No vídeo que você pode conferir abaixo, ou clicando diretamente no canal dela, respondemos algumas dúvidas que o pessoal deixou no Instagram dela, é um bate papo de meia hora bem legal, falamos sobre o treinamento, nossas experiências dentro da aeronave, curiosidades e muito mais. Foi super divertido gravar com a Vanessa e em breve teremos vídeo juntas lá no meu IGTV.


Espero que vocês tenham gostado do vídeo, não deixem de se inscrever no canal dela, dar um like nesse vídeo e também seguir a Vanessa lá no Instagram, @vanessads.araujo.

Entre, "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘

Como transferir dinheiro para o Brasil?

Oi gente, como estão? Sim, eu dei uma sumidinha porque estou de férias e aproveitando bastante para descansar e repor as energias.

No post de hoje, vamos falar sobre finanças e contarei como faço para transferir dinheiro para o Brasil sem gastar uma fortuna com a transação. Quando eu pesquisava na internet não encontrava muita informação sobre isso, então acho que vale a pena dedicar um post do blog para falar sobre isso, pois pode ajudar mais pessoas, principalmente as que moram fora do Brasil.

Como transferir dinheiro para o Brasil

Pesquisando sobre o assunto com outros comissários, descobri o aplicativo e site chamado Transferwise, que permite transferir dinheiro usando as principais moedas e gastando bem menos que o banco convencional (lembrando que esse post não é patrocinado, e sim uma dica de amiga mesmo). Confesso que não costumo transferir dinheiro toda hora, porque o meu cartão de débito e crédito do meu banco em Dubai tem uma taxa super baixa para compras no exterior, mas quando preciso dar dinheiro para alguém ou pagar algum boleto no Brasil, uso o Transferwise e nunca tive problemas.

Para transferir o dinheiro é super fácil, primeiro você deve se cadastrar na plataforma e preencher todos os seus dados pessoais, incluindo número de documentos e dados bancários, além de confirmar a sua identidade escaneando algum documento pessoal, geralmente eles pedem o passaporte. Terminado o seu cadastro, é só escolher em qual moeda deseja transferir, qual conta e forma de pagamento.

Fiquem atentos para a escolha da forma de pagamento, que são três: utilizando um cartão de débito, cartão de crédito ou transferência manual. Essa última forma é mais barata, como se fosse um DOC, mas como envolve código de SWIFT e tal, eu prefiro usar o cartão de débito. Preste bem atenção também ao escolher a forma de pagar utilizando o cartão de crédito, pois podem ter taxas adicionais que são cobradas pelo seu banco, não pelo Transferwise.

Importante mencionar que é possível fazer uma simulação para saber quanto dinheiro a conta do destinatário irá receber e quanto de taxa será cobrada antes de transferir de fato. O dinheiro chega super rápido, às vezes até no mesmo dia e a plataforma não serve somente para os Emirados Árabes e o Brasil, existe uma lista enorme de países que possuem esse serviço. O aplicativo mostra cada passo da sua transferência e você recebe por email cada etapa também.

Caso queiram testar essa plataforma, clicando AQUI, vocês conseguem fazer a primeira transferência sem pagar nenhuma taxa. Novamente quero deixar claro que é apenas uma dica pessoal e de quem realmente utiliza o serviço.

Por hoje é só, se você gostou dessa dica,  ou se você conhece alguém que mora fora do Brasil e quer pagar pouco para transferir dinheiro, aproveite e compartilhe com os seus amigos. Caso tenham alguma dúvida, me deixem saber nos comentários ou me chame lá no Instagram.

Entre "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘😘

24 Horas em Paris - Disneyland Paris

Oii gente, como estão? Espero que estejam bem!

Sei que ficamos sem posts por um tempinho, mas o fim de Agosto foi um pouco complicado por aqui e preferi me ausentar, porém já estou de volta!

Essa série "24 Horas" com posts sobre os destinos que eu já visitei é o tipo de post que eu mais gosto de escrever por aqui, adoro reviver essas memórias. Vocês também gostam? Me conta nos comentários.

Vou deixar aqui abaixo os links de posts dessa série que já publiquei por aqui:

E hoje eu vou contar para vocês sobre a minha experiência em Paris, mais precisamente da Disneyland, um lugar mágico e fantástico. Bem, já falei em um vídeo de perguntas e respostas, que você pode conferir clicando AQUI, que Paris foi o lugar que eu menos gostei de visitar, em breve posso fazer um post só sobre isso, porém a Disney é uma exceção hahaha. Eu sempre tive o sonho de conhecer a Disney, mas meus pais nunca puderam proporcionar essa viagem para mim, até que depois de começar a trabalhar e a juntar dinheiro, consegui realizar esse sonho e fui pela primeira vez em 2018 para a Disney em Orlando, e foi de longe a melhor viagem que eu já fiz.

Entrada Disneyland Paris

Na empresa temos um sistema em que podemos pedir voos que gostaríamos de fazer, e um dos primeiros destinos que pedi foi Paris. Ganhei dois voos no mesmo mês e em um desses daria certinho para passar o dia na Disney. Comprei o ingresso pelo próprio site da Disney e paguei EUR 76, o que dá por volta de R$ 476, lembrando que comprei para visitar os dois parques.

Foi um voo noturno para Paris, lembro que trabalhei a noite toda e pousamos por volta das 9 da manhã. Chegando no hotel, meu quarto foi o último a ficar pronto, mas assim que subi tomei banho e já fui direto para o aeroporto para pegar o trem expresso, chamado de TGV, que vai direto para a Disney. Eu recomendo comprar tudo pela internet, pois deixei para comprar o ticket do trem na hora, e já não tinha como comprar para a volta, só ida. Sendo assim, comprei um bilhete do metrô para voltar e fui com o TGV. O trem expresso custou EUR 19 (R$ 119) só a ida, e a estação que dá direto para a Disney é a Marne La Vallée Chessy, o trajeto leva menos de 20 minutos do aeroporto Charles de Gaulle.

Disney Paris

Como eu havia falado anteriormente, a Disney Paris possui dois parques, o Walt Disney Studios e o Disneyland Park, eu comecei pelo Walt Disney Studios porque tinham mais atrações legais. e consegui ir em todos que eu queria, as filas não estavam tão longas. Algumas atrações são iguais as que tem em Orlando, o que para mim não foi um problema, pois eu amo as atrações. Vou listar aqui as atrações que considero imperdíveis nesse parque: RC Racer, Crush's Coaster, Ratatouille The Adventure, The Twilight Zone of Terror e Studio Tram Tour Behind The Magic. Ainda tem outras atrações para crianças, mas essas são as principais e dá para fazer em metade do dia.

Atrações Disney Paris

O outro parque, Disneyland é mais parecido com o Magic Kingdom de Orlando e é o que tem o castelo, mas em Paris o castelo é da Bela Adormecida, e também é lindo demais! Eu foquei nos brinquedos mais radicais, porque são os que mais gosto, mas sugiro dedicar mais tempo nesse parque pois tem mais atrações e também tem o show de fogos na parte da noite. As atrações imperdíveis são: Big Thunder Mountain, Indiana Jones and The Temple of Peril, Pirates of the Caribbean e Hyperspace Mountain (a melhor atração). No fim do dia, temos o show de encerramento que é sempre emocionante, e se chama Disney Dreams.

Castelo Bela Adormecida

Sai do parque por volta das 10 da noite e como não tinha conseguido comprar o TGV para voltar, voltei de metrô até o hotel, e demorou quase 2 horas, pois tem que fazer baldeação e são muitas estações, diferentemente do TGV que vai direto. Cheguei no hotel exausta, pedi um serviço de quarto, dormi e só acordei no outro dia de manhã para voltar para Dubai, nem café da manhã eu desci para tomar, pois estava muito cansada. Para ver alguns vídeos sobre esse dia, está nos meus destaques do Instagram.

Disneyland Paris

Bem, foi um dia super corrido mas eu consegui aproveitar os dois parques mesmo assim. Dependendo da lotação, talvez dois dias com um parque para cada seja melhor, mas geralmente as pessoas fazem os dois parques no mesmo dia. Eu levei alguns snacks, então economizei e não comi nada no parque, mas lá tem vários restaurantes temáticos e bem legais. Existe um aplicativo para celular só da Disney Paris, que mostra o tempo de fila das atrações e dá para agendar os restaurantes. Em relação aos personagens, eu fiquei na fila somente para tirar foto com a Minnie, pois meu foco era aproveitar as atrações. Para tirar foto com os personagens, é necessário baixar um outro aplicativo para pegar uma senha virtual, e nesse mesmo app você consegue ver quais personagens estão disponíveis e em qual local do parque. Na minha opinião, a Disney em Orlando ganha disparado, mas vale a pena visitar os parques em Paris também.


Qualquer dúvida não deixem de me escrever nos comentários, deixem sugestões de próximos posts e me contem qual outro parque de diversão vocês gostariam de conhecer. Ahh, essa sexta já terá vídeo novo no IGTV, não percam!!

Entre, "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘

Quanto ganha uma comissária de bordo?

Oii gente, começando mais uma semana e quase terminando o mês de Agosto, passou muito rápido!

No post de hoje, vou contar para vocês sobre como é composto o salário de um comissário internacional, pois não sei como funciona no Brasil e acredito que seja diferente. Todas as informações referente à valores podem ser encontradas facilmente no site de cada empresa, então não deixem de pesquisar.

Vou aproveitar e deixar aqui embaixo alguns posts que vão auxiliar a leitura desse:


Salário Base
Esse é um valor base que recebemos todos os meses, independente de quantas horas voarmos no mês. Cada contrato terá um valor, então para saber o valor atual sugiro consultar o site da empresa, porém geralmente ele representa cerca de 40% do seu salário mensal, mais ou menos. Eu sempre consegui sobreviver somente com o salário base, mas isso vai depender dos seus gastos aqui em Dubai, já que é uma cidade cara.

Horas Voo
Quanto mais a gente voa, mais recebemos no mês seguinte, já que ganhamos por cada hora de voo que fazemos. A hora voo também depende de cada contrato e da classe que você trabalha, quanto maior seu cargo dentro do avião, maior será sua hora voo. Também é importante mencionar que nós só começamos a ganhar quando o avião decola, o que significa que as 4 horas que nos preparamos antes não são remuneradas. Além disso, quando fazemos turnaround, ganhamos durante o tempo que ficamos em solo esperando para retornar para Dubai, apesar de ser um valor inferior a hora voo, é melhor do que nada né?
De acordo com o órgão regulamentador aqui do Oriente Médio, podemos voar no máximo 120 horas por mês, e acreditem, voar 120 horas é muita coisa! Porém, acredito ser muito raro chegar nesse limite, já vi no máximo 110 horas. Falando em tempos normais, ou seja, pré pandemia, a média de horas voo que fazíamos variava entre 80 e 100 horas, o que é ótimo, saudades haha.

Pesquisando no site da empresa, é assim que eles vão apresentar o que compõem o nosso salário, mas tem outras coisas extras que eu levo em consideração e vou contar para vocês logo abaixo. Considerando a soma do salário base + horas de voo, a média salarial mensal vai variar entre 8 e 10 mil dirhams, o que dá mais ou menos entre 12 e 15 mil reais, dependendo da cotação do dia. Faz tempo que não temos esse salário, mas em tempos normais estava mais ou menos assim. O custo de vida em Dubai é muito alto, então acredite quando eu digo que existem pessoas que gastam muito mais do que isso por mês.

Vamos então aos extras que podem ajudar a aumentar o salário...

Allowance
Quando fazemos algum voo com layover, ganhamos um valor na moeda local do país em que estamos para cobrir os gastos de alimentação, e geralmente o valor é suficiente para comer e comprar outras coisas. Não precisamos prestar conta ou devolver caso sobre algum valor, podemos gastar com o que quisermos, eu aproveito para fazer o mercado no país em que estou visitando, já que os mercados aqui em Dubai levam uma boa parte do nosso salário. Caso ainda assim sobre algum dinheiro, eu costumo trocar por dólar e guardar. Economizando bem esse dinheiro, é possível complementar o seu salário.

Duty Free
Nós também podemos vender alguns produtos a bordo e ganhamos uma comissão em cima desse valor. No começo eu tinha medo de fazer essas vendas, usar as maquininhas de cartão e preencher os formulários, é uma responsabilidade a mais durante o voo. Mas depois eu peguei gosto e queria vender em todos os voos hahaha. Existem algumas regras para vender a bordo, são poucos comissários por voo que vendem, e tem comissários que vendem muito, muito mesmo, chegando a dobrar o salário só com as comissões. Eu ainda não cheguei nesse patamar e com a pandemia não estamos oferecendo esse serviço de duty free, mal posso esperar para tudo voltar ao normal.

Leave Out Allowance
Essa é uma ajuda de custo que a empresa dá anualmente aos comissários que moram fora da acomodação para cobrir os gastos com aluguel. É um valor muito bom e dependendo da área que você morar em Dubai, ainda sobra para usar para outras coisas. Só podem aplicar para essa ajuda de custo as pessoas que são casadas, ou que possuem família morando em Dubai, ou quem comprou alguma propriedade por aqui. Como eu não me enquadro em nenhuma dessas situações, eu moro na acomodação da empresa e não pago pelo aluguel.

Bem, que eu me lembre é isso. Novamente, no site da empresa existem informações mais detalhadas com os valores e tudo mais, é só pesquisar. Caso tenham alguma dúvida, deixem aqui nos comentários ou lá no meu Instagram

Entre, "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘

A Profissão e a Solidão

Oii gente, mais uma semana quase chegando ao fim (aqui em Dubai no caso já chegou, pois o último dia útil é na quinta, haha), espero que estejam bem!

Não se assustem com o título do post de hoje, a intenção não é de forma alguma trazer tristeza para esse blog, muito pelo contrário, hoje vou escrever para vocês o que não se fala muito da profissão, mas é algo que vivemos quase que diariamente: a solidão. A minha intenção com esse post é contar sobre a real da profissão e também mostrar que a solidão, o ato de estar sozinho, não é nada ruim.



Bem, eu como filha única nunca havia me sentido sozinha, comecei a ir para a creche cedo porque meus pais tinham que trabalhar, e quando estava em casa sempre tive os meus pais presentes. Fui crescendo e sempre fiz amizades, algumas que duram até hoje, outras que foram se acabando com o tempo. Quando fiz intercâmbio aos 17 anos, senti medo, mas logo também não me senti sozinha, foi a época que mais fiz amizade. No trabalho, fiz amigos e trabalhei por uns 3 anos junto com a minha melhor amiga, depois a noite na faculdade, estava rodeada de amigas que nunca me faziam sentir a solidão.

Quando recebi a famosa golden call e aceitei me mudar para Dubai, comecei a me preparar para uma nova fase em minha vida, e na verdade não sabia muito o que esperar dela. Eu nunca gostei de dormir sozinha sem ninguém em casa, e pela primeira vez percebi que teria que encarar não só esse desafio, como muitos outros. Ás vezes temos o sentimento de que a solidão pode ser algo negativo, e acho que eu também pensei dessa forma por um tempo. Eu já tinha ouvido falar que a profissão pode ser bem solitária, mas foi vivendo na pele que eu entendi que não é nada ruim o quanto parecia na minha cabeça.

Para quem já é casado (a) ou tem família em sua base, ou seja, aqui em Dubai, ao voltar para casa a solidão tende a passar, pois você está na companhia de pessoas que gosta. Mas mesmo assim, a solidão na profissão ainda existe, já que quando estamos voando, geralmente voamos com uma tripulação que não conhecemos, de nacionalidades e costumes diferentes dos nossos. Quando chegamos em um país para o nosso layover, também estamos sozinhos no quarto de hotel, ou se vamos explorar aquele novo destino, se não vamos com as pessoas que acabamos de conhecer, vamos explorar sozinhos, tirar fotos e criar memórias muitas vezes sem estar na companhia de quem amamos. E sabe que no começo eu tinha muito receio disso, não sabia se ia conseguir me adaptar a essa nova realidade, já que agora moro há exatamente 12.219km de distância das pessoas que gosto.

E o que eu descobri é que é muito legal poder sempre trabalhar com pessoas diferentes em cada voo, chegar no seu quarto de hotel e ter aquela cama tamanho king só para você é um prazer inexplicável, poder explorar cada país sozinha e criar memórias para eu mesma (e claro, depois compartilhar com quem eu gosto) é impagável, e estando sozinha eu me sinto completa, me sinto bem. Ou seja, se isso é a solidão, me atrevo a dizer que gosto de estar sozinha. Pesquisando mais sobre o assunto, eu descobri que esse sentimento não seria na verdade solidão, e sim, solitude. Talvez eu devesse mudar o título desse post, mas como algumas pessoas chamam isso de solidão positiva e a palavra em si é mais conhecida por nós, resolvi deixar assim mesmo.

Claro que existem dias e dias, na maior parte das vezes não vejo problema em estar sozinha, e de fato até prefiro, mas existem dias que gostaria de estar sim na companhia das pessoas que eu gosto e que estão longe de mim, é uma questão de equilíbrio. Por exemplo, tem dias que tudo o que eu queria era chegar em casa depois de um voo e ter alguém me esperando para comer, ou alguém que eu gosto que chegasse e me trouxesse o meu cheeseburger favorito. E sim, eu posso chegar em casa, não ter ninguém me esperando e ainda assim, pedir no delivery o meu cheeseburger favorito, mas não é a mesma coisa, entende? É a intenção que está por trás, o ato de se sentir querido por outra pessoa e também estar na companhia dela.

Com a pandemia, eu vivi ainda mais a solidão/solitude, pois passei a maior parte do tempo aqui em Dubai, sem explorar países novos e longe da minha família e amigos. Graças ao advento da internet, mantemos o contato diário, mas não é a mesma coisa. Então como um passe de mágica, eu comecei a me desafiar na cozinha (quem me conhece há mais tempo sabe que eu não cozinhava nada, além de brownie e carne moída), e virou um dos meus hobbies preferidos, não sei como. Hoje em dia, cozinhar virou algo terapêutico, me distrai, me faz feliz, e ainda me alimenta 😂.

Resumindo, a profissão é sim solitária, terão dias que serão mais difíceis que os outros, mas assim como depois da tempestade vem o arco-íris, terão também dias melhores. Como todas as coisas tem o seu lado negativo, não poderia ser diferente com o trabalho. O que eu posso te falar é que a recompensa no fim de tudo vale a pena, graças ao trabalho, entre outras realizações, consegui trazer os meus pais para passar 20 dias aqui em Dubai com tudo pago por mim, e de quebra, quando eu chegava do voo, eles estavam aqui me esperando para comer ou oferecendo aquele meu cheeseburger favorito!

Entre "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘

Pré-requisitos para se tornar uma comissária de bordo

Oii gente, como foi o fim de semana de vocês? Espero que esteja tudo bem por aí!

No post de hoje, vou contar para vocês quais os pré-requisitos que você deve ter caso queira se candidatar para trabalhar como comissária ou comissário de bordo aqui no Oriente Médio. Sim, eu sei que no momento estamos enfrentando uma crise na aviação por conta da pandemia, porém vale lembrar que durante todos esses anos já vivemos outras crises, e eventualmente as empresas passaram a contratar novamente, sendo assim, é somente uma questão de tempo.

Não são tantos requisitos assim, mas aproveitem esse tempo de pausa nas contratações mundo a fora, para dar um check naquilo que já está dominado, e desenvolver aquilo que ainda falta, combinado? Então vamos lá!

Pré-requisitos para comissária de bordo

1 - Ter 21 anos completos 
Sim, para se tornar comissário aqui no Oriente Médio o mínimo de idade é 21 anos, porém para participar do processo seletivo, caso você ainda tenha 20 anos, é possível participar, desde que no seu date of joining (dia de ingresso na empresa de fato, o dia da viagem) você já tenha 21 anos completos. 

2 - Ter no mínimo 1,60m de altura
Esse requisito não era obrigatório até alguns anos atrás, mas desde que instituído, é levado a sério, então se prepare para ser medido durante o processo seletivo. Não existe jeitinho de burlar essa regra, se durante a medição der 1,59m de altura, você será eliminado do processo. A dica para quem está quase no mínimo de altura solicitado é praticar bastante alongamento que você chega lá.

3 - Alcançar 2,12m com o braço esticado
Isso também é medido na primeira fase do processo, porém a boa notícia é que você pode tentar alcançar nas pontas dos pés, o que facilita né. E existem casos de pessoas que tem o mínimo de altura, mas quando vão fazer o teste de alcance não conseguem, e aí infelizmente são eliminados. Faça o teste em casa e com a ajuda dos exercícios de alongamento vão conseguir também.

4 - Ensino Médio completo
Para quem achou que faculdade era obrigatório, ou até mesmo curso de comissário para se qualificar para o processo seletivo, errou. As empresas pedem somente até o ensino médio completo, e ter uma faculdade não significa ter mais chances de ser aprovado também, existem muitas pessoas aqui que tem o ensino médio e passaram com tranquilidade.

5 - Inglês fluente
Aqui que fica um pouco mais complicado eu acho, porque é um pré-requisito falar e escrever fluentemente em inglês, o que significa que ter um inglês intermediário pode te prejudicar, e eu explico o porquê. Para o processo seletivo em si, acredito que com um inglês intermediário para o avançado você não encontrará problemas, principalmente se já souber como funciona as fases de cada processo. Durante o processo seletivo, que é todo conduzido em inglês, existe uma prova do idioma e também nas dinâmicas, você deve demonstrar a desenvoltura com o idioma, o que eu particularmente não achei difícil. O problema é chegando aqui, em que todo o treinamento de 2 meses é feito em inglês, todas as provas são em inglês, e por último mas não menos importante, o seu trabalho na aeronave será em inglês. Então a minha dica é estudar muito o idioma e práticá-lo, porque senão você acaba esquecendo. E faça o teste, tente assistir um filme em inglês sem legenda, se você conseguir entender o filme todo, significa que está com o inglês afiado. Aproveite esse momento de pausa na aviação para estudar bastante.
Para saber como funciona o treinamento, vou deixar o link de dois posts que escrevi contanto tudo sobre: Parte 1 | Parte 2

6 - Não ter tatuagens visíveis
Aqui nos referimos as tatuagens visíveis quando vestir o uniforme da empresa. Existe um diagrama ao preencher a sua inscrição que pede para você declarar em qual parte do corpo possui tatuagem, e não vale mentir ou cobrir com maquiagem, porque de um jeito ou de outro eles descobrirão a verdade. A questão é bem simples, caso tenha tatuagem fora da parte delimitada em preto no diagrama, você não poderá participar do processo seletivo, a não ser que remova a tatuagem. Esse diagrama pode ser encontrado facilmente no Google.

7 - Seja capaz de se adaptar com as pessoas, ambientes e situações 
Não tem jeito, com esse trabalho lidamos com pessoas de nacionalidades e costumes diferentes dos nossos, poderemos enfrentar situações diferentes todos os dias e sempre estamos em um novo país. Ter a mente aberta para o novo é fundamental, não estou falando que é fácil, inclusive acredito que trabalhando aqui melhorei ainda mais nessas questões, mas esteja sempre aberto a conhecer o novo.

8 - Ser saudável fisicamente e manter um bom IMC
Gente, parece que não, mas o trabalho dentro da aeronave é pesado e demanda bastante não só mentalmente como falamos acima, como fisicamente. Os contêineres são pesados, os carrinhos também são, ficamos horas em pé andando para lá e para cá entre outros afazeres que demandam muito do nosso corpo, realmente parece uma academia hahaha. Antes de vir efetivamente para cá, eu fazia aula com personal trainer para fortificar a minha musculatura, porque eu nunca fui de fazer musculação ou academia, no meu trabalho anterior eu ficava sentada a maior parte do tempo. Sobre o IMC, ele deve estar dentro da faixa recomendada como normal, nem abaixo e nem acima. As informações sobre peso e altura você deve preencher na inscrição, mas isso também é mensurado aqui em Dubai, então tenha bastante atenção nesse ponto.

Ah, todas essas informações também estão no site, então qualquer dúvida é só entrar lá. Tem um outro ponto que não é mencionado, mas acredito que seja um super diferencial ao se candidatar, que é ter experiência com atendimento ao cliente, e aí podemos citar várias profissões que tem esse tipo de interação. Para a primeira fase do processo, você terá que levar um currículo, então aproveite para listar todas as experiências que você já teve ao longo da vida, pode ser intercâmbio, trabalho voluntário e trabalho assalariado.

Em breve pretendo contar sobre cada fase do processo seletivo, mas por enquanto vamos aprimorar as habilidades necessárias para se candidatar primeiro. Qualquer dúvida que vocês tiverem, podem me contatar aqui nos comentários, ou lá no Instagram, que respondo rapidinho. Espero que vocês tenham gostado do post de hoje!

Entre, "idas entre vindas", nos vemos em um próximo post 😘😘😘

24 Horas em Auckland - Waiheke Island

Oiii gente, kia ora!!

E continuando possuídos pelo ritmo ragatanga 😂 da Oceania, hoje vou contar para vocês como foi a minha experiência quando visitei a Nova Zelândia, na cidade de Auckland. Essa semana eu postei sobre as minhas lojas favoritas da Austrália, se você ainda não viu, é só clicar AQUI.

O voo até Auckland é direto aqui de Dubai, e leva em média 17 horas de duração, sim, é muito longe. A sorte é que temos algumas horas de descanso, o que já ajuda bastante. Por ser um voo bem longo, nosso tempo de layover também é maior, ficamos 56 horas e eu consegui aproveitar bastante, porém focarei no passeio que fizemos em Waiheke Island, um lugar maravilhoso e que merece a visita.

Auckland - Nova Zelândia

Chegamos na parte da tarde em Auckland, e já que meu fuso horário estava todo trocado e também estava bem cansada do voo, aproveitei para tirar um cochilo e marquei de sair a noite com a tripulação. Andei um pouco pela cidade, estava bem frio e depois fomos em um pub belga chamado The Occidental, até os pilotos estavam lá com a gente. Lembro que não comi nada lá porque já havia comido um lanche no Wendy's, mas tomei uma cerveja artesanal muito gostosa de morango, que inclusive nunca mais achei.

Um pouco sobre a cidade de Auckland

No dia seguinte, havíamos combinado com alguns comissários de fazer o passeio pela Waiheke Island, tomamos café no hotel e andamos até o píer para pegar o barco que nos levaria até lá. O transporte leva cerca de 40 minutos saindo do terminal 99 que fica na Quay Street. Existem várias empresas que fazem o trajeto até a ilha, e no balcão você já pode comprar junto o passeio de ônibus dentro da ilha caso queira, e foi o que fizemos. Escolhemos a empresa Fullers360, não me lembro quanto paguei na época, mas hoje em dia está por volta de NZD 68 (aproximadamente R$ 240).

Eu recomendo muito comprar o ticket já com o ônibus Hop-On Hop-Off incluso, porque a ilha é bem grande e fazendo o trajeto a pé fica quase que impossível conhecer tudo. Outra opção é alugar uma bicicleta, porém como fomos no inverno e somos preguiçosos, optamos pelo ônibus mesmo. Durante o passeio de ônibus, o motorista também é um guia da ilha e vai nos dando todas as informações sobre o local e sobre cada parada.

Imagem do ticket e do passeio

O dia estava super ensolarado apesar do frio, curtimos bastante. Essa ilha tem 92km², é muito conhecida por suas vinícolas (mais de 30), mas também tem restaurantes, praia e plantações de azeitona. Existem pessoas que moram nessa ilha, e dá para ficar hospedado em hotel caso queira aproveitar o fim de semana, deve ser maravilhoso.

Waiheke Island

Nossa primeira parada foi em Mudbrick Vineyard & Restaurant, pensa em um lugar lindo. Lá, começamos a nossa degustação de vinho do dia, pagamos NZD 10 (R$ 35) e provamos quatro tipos de vinho, chega a dar água na boca só de lembrar. Nesse lugar tem dois tipos de degustação, vai depender do seu paladar, e ainda é possível comprar a garrafa caso queira levar para casa (e eu bem que queria, mas não podemos). Caso queiram ver vídeos sobre cada lugar que colocarei aqui, está nos meus destaques lá do Instagram.

Pegamos o ônibus novamente a paramos para almoçar no Wai Kitchen, um lugar muito charmoso com uma vista maravilhosa para o mar. As opções nesse restaurante são mais leves, eles também tem um menu de brunch muito gostoso. Eu optei por comer um misto quente que estava bem apetitoso.
Em seguida fomos para mais uma vinícola, chamada Wild On Waiheke, que é uma mistura de restaurante com cervejaria, vinhos e jogos como arco e flecha e dardo. Nesse local também tem o menu de degustação, com o diferencial de que também tem para os amantes de cerveja.

Vinícolas - Waiheke Island

Depois paramos em mais uma vinícola, a Stonyridge Vineyard, na qual também fizemos mais degustação, afinal, temos que aproveitar o momento né? O preço do menu degustação nesses locais são praticamente os mesmos, e vale prestar atenção nos rótulos dos vinhos, pois alguns são os mesmos. Já estava quase anoitecendo, e decidimos pegar o transporte de volta até a cidade, pegamos o penúltimo barco e eu estava tão cansada que dormi o caminho todo. Pedi um serviço de quarto de volta ao hotel e capotei.

Paisagens em Waiheke Island

No terceiro e último dia, eu e outro comissário decidimos ir visitar a Sky Tower de Auckland, que possui 328 metros de altura. O ticket dá acesso ao café localizado à 182 metros de altura, ao andar de observação principal à 186 metros do chão (51º andar), e a plataforma de 220 metros de altura (60º andar). Não me lembro quanto paguei na época, acho que tivemos desconto por sermos comissários, mas o passe adulto custa NZD 32 (R$ 112). Caso queiram passar pela experiência de saltar da torre ou caminhar em volta dela, também é possível fazer, desde que paguem o valor a parte, eu como tenho medo dessas coisas, só fiquei olhando o povo pular mesmo!

Sky Tower em Auckland

Ainda depois eu fui dar uma volta no centro de Auckland, já que o hotel que ficamos é super bem localizado, comprei algumas lembrancinhas e também uma bota que estava na promoção. Durante a noite voltamos para Dubai, e nem preciso dizer que eu dormi bastante quando cheguei né?!
Me deixem saber nos comentários se vocês gostaram do passeio e qual lugar não posso deixar de visitar na minha próxima vez.


Entre, "idas entre vindas", nos vemos em um próximo psost 😘😘😘

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